A seleção do quase mais uma vez entra na Copa do Mundo com bons números, bons jogadores e primessa de ótimo futebol. A Holanda, vice-campeã em 1974 e 1978, quer finalmente conquistar o tão sonhado título mundial na África do Sul. Resta saber se não vai “alaranjar” no torneio novamente. [nggallery id=14300] Após a eliminação para Portugal nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2006, Marco Van Basten, que tinha contrato até 2008, foi mantido no cargo. Antes do início da Eurocopa 2008, a Federação Holandesa já tinha dado sinais de que queria a renovação de contrato para a Copa de 2010, apesar da desaprovação de grande parte da imprensa e da torcida. Van Basten não renovou, já que tinha um pré-contrato firmado com o Ajax logo que seu vínculo com a seleção holandesa acabasse. No sucesso ou na derrota, a Eurocopa seria a despedida do técnico.A Holanda começou o torneio incrivelmente bem. O grupo da primeira fase não foi dos mais favoráveis: Romênia, França e Itália. A equipe de Van Basten avançou para a fase seguinte depois de três vitórias em três partidas, marcando nove gols e sofrendo apenas um. Nas quartas de final, quando tudo apontava para uma arrancada rumo à decisão, a derrota para a sensação Rússia, de Arshavin, na prorrogação, novamente deu o gosto amargo na boca dos holandeses.Página virada, Bert van Marwijk foi o escolhido para levar a Holanda rumo à África do Sul. De cara, o técnico mostrou inteligência. Van Basten havia barrado diversos medalhões do time, como Nistelrooy, Davids e Seedorf, fato que gerou certo desconforto entre o elenco e o treinador. Van Marwijk trouxe junto com ele os consagrados Frank de Beer e Phillip Cocu para os cargos de assistentes técnicos, o que causou uma aproximação com o grupo logo de cara.Como acontece em todas as áreas, um funcionário competente, quando feliz, produz mais. Assim a Holanda começou sua caminhada no Grupo 9 das eliminatórias europeias. Como o grupo holandês contava com uma equipe a menos que as chaves restantes, somente a primeira equipe se classificaria direto, enquanto o segundo colocado dificilmente conseguiria os números de pontos necessários para participar da repescagem.Os adversários seriam Noruega, Escócia, Islândia e Macedônia. Como era de se esperar, classificação fácil da Holanda. Fácil até demais! A equipe venceu todas as oito partidas, marcou 17 gols e sofreu apenas dois. Uma campanha irrepreensível e novamente a esperança de ótimo papel na África do Sul. Quem sabe, o título.O segredo do sucesso holandês está na rápida linha de frente, tanto meio-campistas quanto atacantes. Destaque para Arjen Robben, que no início da última temporada foi praticamente expulso do Real Madrid, deu a volta por cima, e levou sua atual equipe, o Bayern de Munique, ao título alemão e até a final da Liga dos Campeões. O excelente Wesley Sneijder dá o apoio a Robben no meio-campo. No ataque, o canhoto Van Persie é o parceiro de Kuyt, grande esperança de gols para a equipe de Marwijk. Atrás da linha ofensiva, Van Bommel, volante versátil e agressivo, dá conta do recado e ainda sobe ao ataque. A defesa conta com o experiente Van Bronckhorst pela esquerda, além do bom zagueiro John Heitinga.

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