Apesar de ser considerada uma das grandes do futebol mundial, a seleção de Portugal vai apenas para sua quinta Copa do Mundo, a terceira seguida, e tenta conquistar o primeiro título de sua história. Isso mesmo, os portugueses nunca foram campeões de sequer um torneio internacional oficial! [nggallery id=14290] Na última década, o time luso entrou de vez para a lista das grandes equipes do futebol mundial com a ajuda de alguns brasileiros. O principal deles foi, com certeza, Luiz Felipe Scolari, para eles Scolari, para nós, simplesmente Felipão. O técnico brasileiro assumiu a seleção portuguesa logo após se sagrar campeão do mundo pelo Brasil em 2002.No primeiro desafio, levou Portugal até a inédita final da Eurocopa em 2004, em casa, mas acabou derrotado pela Grécia, por 1 a 0. Dois anos mais tarde, igualou a melhor campanha lusitana em uma Copa do Mundo, alcançando a semifinal na Alemanha. Na classificação final, Portugal ficou em 4º lugar, somente uma posição abaixo da do mundial de 1966, quando Eusébio e Cia. surpreenderam o mundo na Inglaterra. O curioso é que nas duas melhores campanhas do país em Copas do Mundo, em 1966 e 2006, Portugal era dirigido por um brasileiro. Na primeira oportunidade, Otto Glória estava no banco da mágica equipe de Eusébio.Transformado em ídolo nacional, Scolari ainda permaneceu no cargo até o término da Eurocopa de 2008, quando foi derrotado nas quartas de final, pela Alemanha, que seria a vice-campeã. Com a saída do pentacampeão mundial, Portugal resolveu apostar novamente em um filho de sua terra e anunciou o velho conhecido Carlos Queiroz para comandar a seleção nacional em busca de mais uma Copa do Mundo.Os lusos foram sorteados no complicado Grupo 1 das eliminatórias europeias, junto com Dinamarca, Suécia, Hungria, Albânia e Malta. O começo foi preocupante, já que nos primeiros cinco jogos foram três empates, uma derrota e apenas uma vitória. Com seis pontos, os portugueses ocupavam apenas a quarta posição do grupo, sendo que apenas o mais bem colocado se classificaria de maneira direta e o segundo disputaria uma vaga na repescagem.Porém, nas cinco partidas decisivas, a equipe de Queiroz se superou. Foram quatro vitórias, um empate e apenas dois gols sofridos. Apesar da incrível volta por cima, os 13 pontos conquistados nos cinco últimos jogos não foram suficientes para salvar Portugal da repescagem. A Dinamarca se classificou em primeiro do grupo e deixou Cristiano Ronaldo e companhia ainda na luta por uma vaga.O adversário seria a Bósnia e Herzegovina. Mesmo sem poder contar com o craque do Real Madrid, que se recuperava de uma lesão, os portugueses souberam neutralizar o perigoso Dzeko, vice-artilheiro das eliminatórias com nove gols, e aproveitaram as poucas chances que apareceram. Venceram pelo placar mínimo as duas partidas, tanto em casa quanto fora.A grande esperança portuguesa tem nome: Cristiano Ronaldo. O pop star é considerado um dos grandes craques da década e tenta colocar de vez seu nome entre os grandes de todos os tempos, como Eusébio, Rui Costa e Figo. Mais discreto, porém igualmente fundamental no sistema montado por Queiroz, está o meio-campista luso-brasileiro Deco, que não está em seu melhor momento na carreira, mas é inteligentíssimo.Outra feliz “aquisição” portuguesa foi o também brasileiro Liédson, que se encaixou perfeitamente no ataque e acabou com uma antiga sina de falta de gols. Ao lado dele e de Cristiano Ronaldo, está o rápido Nani, que fez ótima temporada pelo Manchester United. Para completar a legião brasileira, o zagueiro e volante Pepe se recupera de lesão no joelho e deve estar pronto para a estreia de Portugal, no dia 15 de junho, contra a Costa do Marfim. Aliás, a partida já é uma final de Copa, pois quem vencer deve beliscar a segunda vaga do grupo G, que tem o Brasil de cabeça de chave, além do azarão Coreia do Norte.EM TEMPO – 8/6: Importantíssimo para a equipe portuguesa, Nani foi outro que sofreu o duro golpe de ser cortado às vespersa do mundial. O jogador do Manchester United sofreu lesão no ombro e não poderá ajudar Portugal na busca pelo inédito título. Rubén Amorim, do Benfica, foi chamado pelo técnico Carlos Queiroz para o seu lugar.

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