O Brasil está escalado! Luis Felipe Scolari revelou o nome dos 23 que tentarão buscar o hexa. Nos próximos dias, nós da Brasileiros iremos apresentar cada um desses jogadores, além também do técnico Felipão. Um mergulho em suas carreiras, desde o início até o dia da convocação.
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Willian saiu do Brasil aos 19 anos. Jogou por duas temporadas no Corinthians e era considerado um garoto promissor, porém, quando partiu para a Ucrânia, em 2007, poucos imaginavam que se tornaria no excelente jogador que é hoje.

No Shakhtar Donetsk se desenvolveu muito como jogador. Com um elenco repleto de brasileiros, levou a equipe para um patamar inédito na história, com o título da Copa da Uefa na temporada 2008/2009. A ida para a Ucrânia, que poderia ser um tiro no pé, acabou se mostrando uma decisão acertada do jogador.

Rápido e com um poder ofensivo muito intenso, na Europa o meia aprendeu também a se aplicar taticamente. Marcava, descia acompanhando quando perdia a bola, se transformou em um atleta quase completo em sua posição.

Em 2013, quando resolveu que seu ciclo por lá estava no fim, recebeu oferta de diversos grandes da Europa, incluindo Chelsea e Tottenham. Não disposto a vender um de seus melhores jogadores, o Shakhtar rejeitou todas as propostas que chegaram em suas mãos, até o inexpressivo Anzhi, da Russia, que acabará de ser comprado por um magnata, pagar a multa e de € 35 milhões (cerca de R$ 93,5 milhões) e levar o jogador, que não se opôs a transferência.

Além de Willian, e Roberto Carlos, que havia jogado no clube na última temporada e agora era técnico, o Anzhi ainda tinha nomes como o do volante Jucilei, o atacante Diego Tardelli, e o camaronês Samuel Eto’o, que na época recebia o maior salário entre os boleiros. Mas a conta chegou. Após seis meses de Willian na Russia, o presidente anunciou que seria obrigado a se desfazer de seus jogadores mais caros e Willian entrou na barca e, enfim, realizou seu sonho de jogar em uma liga que oferecesse projeção e competitividade. O Chelsea veio forte dessa vez, não queria perder o meia novamente, foram € 37 milhões (R$ 118,5 milhões) 

Na Inglaterra caiu nas graças de José Mourinho, que apesar de genial, pode ser implicante com seus atletas. Com a saída de Juan Mata, então craque do time, começou a ganhar diversas oportunidades e, nos amistosos internacionais do final de 2013, recebeu sua primeira chance de Felipão e causou boa impressão, tendo inclusive guardado seu golzinho. Lucas, convocado desde 2011 mas que havia entrada em uma queda vertiginosa desde que se mudou para França, perdeu espaço, Willian era o bola da vez.

Continuou jogando regularmente no Chelsea em 2014 e foi titular dos londrinos na campanha da Liga dos campeões da Europa, quando chegaram até a semifinal. Na Seleção também virou figurinha carimbada, apesar da primeira convocação tardia.

Na Copa do Mundo deverá ser reserva, porém, por conta de suas características únicas, capazes de mudar o rumo de uma partida, deverá ser opção recorrente para Felipão.


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