Após 20 meses de trabalho, o técnico Luiz Felipe Scolari deixa o comando da Seleção brasileira. Antes visto como uma das figuras mais importantes do pentacampeonato, em 2002, hoje é visto como o principal responsável pelo vexame brasileiro na Copa de 2014, no Brasil.
Depois de ver a seleção brasileira tomar 10 gols em dois jogos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou a decisão durante a tarde de domingo e definiu que Felipão não fica no cargo. O técnico até manteve a filosofia de trabalho depois das derrotas, dizendo que o que aconteceu com a equipe foi apenas um apagão e mostrou confiança em continuar no comando para a Copa de 2018 na Rússia. Não convenceu. A derrota para a Holanda por 3 a 0 na disputa pelo terceiro lugar deixou o clima insustentável.
O coordenador técnico Carlos Alberto Parreira e o auxiliar técnico Flávio Murtosa também não fazem mais parte da comissão técnica da equipe.
Em sua segunda passagem pela seleção brasileira, Felipão foi procurado pelos dirigentes da CBF para substituir Mano Menezes, que mostrava dificuldades de entrosamento com a equipe.
Mesmo com uma derrota por 2 a 1 para a Inglaterra em sua reestreia, o treinador deu esperança ao torcedor brasileiro para o hexacampeonato durante seu período de trabalho. Nesses 20 meses, a Seleção conseguiu vencer a Copa das Confederações disputada no Brasil, batendo a campeã mundial Espanha por 3 a 0, com uma campanha muito boa. O que não se repetiu na Copa do Mundo. Questionado por suas convocações, o treinador não conseguiu apresentar um esquema tático e acabou sendo derrotado em casa, levando 7 a 1 da Alemanha na semifinal.
Sem opções, a CBF agora estuda a possibilidade de admitir um técnico estrangeiro para dirigir a Seleção brasileira. Entre os brasileiros, o preferido é Tite, que ganhou Libertadores, Recopa e Brasileirão com o Corinthians entre 2011, 2012 e 2013. Segundo apurou a reportagem de Brasileiros, o anúncio do novo treinador será feito até o fim da semana.
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