Seis antigas residências de Pompeia, conhecidas como domus, foram reabertas para visitação nesta quinta-feira, dia 24, após passar por restauração.
O premiê italiano, Matteo Renzi, participou da cerimônia oficial. “Hoje a Itália pode dizer: Chega de obras inacabadas”, disse, em discurso. “[A Itália] costumava ser manchete por conta do mau estado de seus monumentos, hoje somos manchete por estarmos restaurando eles”, concluiu. Milhões de euros foram investidos nas restaurações realizadas no âmbito do “Grande Progetto Pompei”, que reforma o vasto sítio arqueológico, um dos mais populares do mundo, após anos de danos causados por visitações e intempéries, além da falta de manutenção.
Situadas nos arredores de Nápoles, as ruínas de Pompeia são a segunda atração turística mais visitada da Itália, atrás apenas do Coliseu, em Roma. A partir de hoje, poderão ser visitados os domus Fullonica di Stephanus, uma lavanderia de tecidos, Casa del Criptoportico, Casa di Paquius Proculus, Casa del Sacerdos Amandus, Casa di Fabius Amandio e Casa dell’Efebo, uma luxuosa residência de um rico comerciante.
Histórico
Pompeia, localizada perto de Nápoles, foi uma cidade do Império Romano destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. que a sepultou com cinzas e o local ficou oculto até 1748. O sítio arqueológico é considerado patrimônio mundial pela Unesco.
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