Apesar dos Estados Unidos e de Cuba terem anunciado a “normalização” de suas relações no final do ano passado, as divergências sobre as políticas econômicas e, principalmente, os direitos humanos persistem.
Para os norte-americanos, o governo cubano viola os direitos civis e políticos de sua população e, especialmente, dos opositores do regime. Em resposta, uma publicação no jornal oficial da ilha caribenha, o “Granma”, Cuba afirma que está preocupada “com a intensificação da brutalidade e abuso policial”, com a “discriminação e as restrições nos direitos dos trabalhadores” e disse que o país viola os direitos humanos “na chamada luta ao terrorismo”.
Porém, apesar das negociações desta semana não terem apresentado resultados efetivos, ambos os lados afirmam estar abertos para o debate. A delegação norte-americana afirma que essa discussão é “uma prioridade” para o país.
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