Estados Unidos e Cuba vão retomar voos comerciais


Foto: Reprodução/ dw.com
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No dia em que a retomada de relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos completa um ano, os países podem ter chegado a um acordo para retomar os voos comerciais. 
Segundo a diretora-geral nos Estados Unidos do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, equipes estão se reunindo na capital norte-americana desde o começo desta semana e “obtiveram importantes avanços nas negociações de memorandos de entendimentos no que diz respeito ao estabelecimento de voos regulares”.

De acordo com a agência Associated Press, os voos já foram negociados e um acerto entre os diplomatas dos dois países foi sacramentado em Washington nesta quarta-feira (16). Companhias aéreas vão retomar a rota, interrompida há décadas, nos próximos meses. Empresas como American Airlines, Delta Airlines, United Airlines, JetBlue e Southwest já haviam expressado interesse no retorno dos voos.

Atualmente, norte-americanos e cubanos que precisam ir a Cuba viajam em aviões fretados, que são, além de caros, são muito difíceis de agendar. Além disso, as viagens precisam ser coordenadas com agentes do governo dos EUA. Especialistas consideram este o maior passo para estreitar as relações econômicas bilaterais desde dezembro do ano passado. 
Medida deve ajudar uma das maiores fontes de renda da ilha, o turismo.

Avanços  

Desde a retomada de relações, diversas restrições vêm sendo elaboradas e muitas decisões têm como objetivo a reaproximação das nações. Em julho deste ano, as respectivas embaixadas foram reabertas. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou a ilha no mês seguinte, sendo o primeiro líder diplomático do país a visitar a ilha desde 1945.

Na última semana, Cuba e Estados Unidos anunciaram a retomada de trocas postais após um hiato de 52 anos. 
Em outras questões, no entanto, como a situação dos “dissidentes” e o respeito aos direitos humanos em Cuba, continuam travadas. Além disso, o governo cubano pede, com o endosso do presidente Barack Obama, a queda do embargo econômico, que depende do Congresso — que atualmente tem maioria republicana.


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