Em comunicado divulgado no último domingo em Chengdu, na China, os ministros de Finanças dos países-membros do G20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo) pediram que as relações entre a Grã-Bretanha e a União Europeia continuem sendo de “parceria estreita”, mesmo com a saída dos britânicos do bloco (Brexit).
Segundo os ministros, “todos os instrumentos possíveis” serão usados pelo bloco para fazer a retomada econômica mundial, mesmo sob pressão do próprio Brexit e de outras incertezas para a economia global, incluindo os frequentes atos terroristas. Sobre o terrorismo, os ministros afirmaram que trabalham para atingir “todas as fontes de financiamento” dos grupos extremistas, mas que os constantes conflitos regionais e a crise de refugiados são fatores complicantes.
O documento diz que há um atual crescimento econômico em diversos países, mas que “ele é mais fraco do que nós desejaríamos”. Os ministros descreveram um cenário em que há um ambiente “ainda com riscos de queda” marcado pela grande oscilação de preços das matérias-primas e da baixa inflação em muitas nações.
Pedindo soluções conjuntas e em cooperação, os líderes ainda informaram que o protecionismo deve ser evitado “em todas as suas formas”, para que não cause um freio ainda maior nas importações e exportações mundiais.
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