Sobe para 86 o número de mortos no atentado em Nice, na França

Bandeiras a meio mastro diante do Parlamento Europeu - Foto: Pietro Naj-Oleari/ European Parliament
Bandeiras a meio mastro diante do Parlamento Europeu – Foto: Pietro Naj-Oleari/ European Parliament

Um homem que ficou ferido no atentado de Nice, em 14 de julho, morreu na quinta-feira (18), elevando para 86 o total de mortos. O homem ficou ferido no ataque realizado por um tunisiano que jogou seu caminhão contra a multidão que comemorava o Dia da Bastilha. A 85ª vítima havia morrido no dia 5.

Além dos 86 mortos, mais de 400 pessoas ficaram feridas no massacre reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). Logo após o ataque, a polícia da França identificou Mohamed Bouhlel, 31, como o terrorista responsável pelo ataque em Nice.

Bouhlel dirigia o caminhão frigorífico que atropelou a multidão que assistia à festa de fogos de artifício na Promenade des Anglais, na orla de Nice, em comemoração ao Dia da Bastilha. O veículo avançou em zigue-zague por dois quilômetros para causar o maior número possível de vítimas.

Bouhlel morreu em troca de tiros com a polícia, ainda no caminhão, na altura do Palais de la Méditerranée. O caminhão usado no ataque foi alugado pelo próprio terrorista em 11 de julho e deveria ter sido devolvido no dia 13. Segundo o procurador francês François Molins, Bouhlel vinha planejando o ataque por meses e teve a ajuda de pelo menos cinco pessoas. Após o atentado, cinco pessoas foram presas por envolvimento com Bouhlel, que foi abatido pela polícia durante o ataque.

As cinco foram presas. São dois homens franco-tunisianos, um albanês, um tunisiano e uma mulher franco-albanesa, todos entre 21 e 42 anos. Nenhum dos cinco detidos estava fichado pelos serviços de inteligência, acrescentou o procurador.

O autor do atentado planejou o massacre “vários meses antes de passar à ação” e contou com a cooperação dos cinco cúmplices, informou o procurador-geral da República da França, François Molins. Segundo o procurador, cerca de 400 agentes trabalharam na investigação.


Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.