Desastre aéreo reforça sensação de insegurança no Rio

Caça AF-1B usado pela Marinha Brasileira - Foto: Divulgação
Caça AF-1B usado pela Marinha Brasileira – Foto: Divulgação

O choque de dois caças da Marinha Brasileira durante um treinamento militar no Rio de Janeiro nesta terça-feira (26) mostrou a fragilidade do esquema de segurança do País para os Jogos Olímpicos. Os aviões seriam empregados no patrulhamento da cidade. Após o choque, um dos pilotos ainda está desaparecido. 

Os aviões utilizados pela Marinha foram construídos no final da década de 1970 e foram comprados de segunda mão da Força Aérea do Kuait, que os usou em combate durante a Guerra do Golfo, em 1991. Mas, segundo o articulista da Folha de S.Paulo Ricardo Bonalume Neto, ambos estavam em bom estado e tinham passado por um processo de modernização em 2012. Por isso, diz Bonalume, é difícil acreditar que um problema mecânico ou eletrônico possa ter ocorrido.

A causa mais provável para a colisão dos caças parece ter sido um erro humano. Durante o exercício, os dois caças se chocaram ao se afastarem simultaneamente de uma fragata para simular uma formação de ataque. Após o acidente, uma das aeronaves conseguiu voltar à Base Naval de Saquarema. Este, porém, não foi o único acidente nestes dias.  

Há três semanas, uma outra aeronave, um f5-FM Tiger, da FAB (Força Aérea Brasileira), caiu na zona oeste do Rio de Janeiro. Os dois tripulantes se salvaram. O caça da FAB também tinha passado por um processo de modernização. Foram abertos inquéritos para apurar as causas dos acidentes.


Comentários

Uma resposta para “Desastre aéreo reforça sensação de insegurança no Rio”

  1. boa noite!
    Não sabia que existia Base naval de Saquarema. Foi em “São Pedro d’Aldeia”. Mídia mal informada.

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