A manifestação pelo impeachment neste domingo (31) em todo o Brasil deve ser menor, prevêem os organizadores dos movimentos sociais conservadores MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua, que decidiram unir forças no protesto marcado para a tarde de hoje na Avenida Paulista, em São Paulo.
No mesmo dia, a Frente Povo Sem Medo, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partidos como PT e PCdoB também organizaram atos pela volta da presidenta Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.
Segundo o líder do MBL, Kim Kataguiri, a baixa adesão se deve a diversos fatores. “É final das férias escolares. Querendo ou não, o nosso público não é militante do MBL, a gente mobiliza a sociedade civil”, contemporizou ao jornal Folha de S.Paulo. Ele afirmou que a pressão do grupo será maior perto da votação do impeachment, previsto para agosto.
Ele acredita também que a população já não está mobilizada pelo tema, uma vez que Dilma já está afastada. Para Rogério Chequer, do Vem Pra Rua, “ninguém quer bater recorde”, mas a Paulista estará cheia.
Espera-se que os atos ocorram em 201 cidades em 26 Estados, porque Roraima não terá protesto. Os atos pró-Dilma ocorrerão nas principais capitais, como Rio, Fortaleza, João Pessoa, Curitiba, Goiânia, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Em São Paulo, o protesto será no largo da Batata, em Pinheiros.
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