A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff protocolou nessa quinta-feira (29) mais um recurso pedindo a anulação do processo de impeachment pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o mandado de segurança questiona a falta de motivos jurídicos para o afastamento da petista. Na peça, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo pede que, até que o recurso seja julgado em definitivo, seja concedida uma sentença liminar para que Dilma possa voltar à Presidência ou para que, pelo menos, o atual presidente Michel Temer volte à condição de interinidade.
A defesa alega que o processo de impeachment foi “puramente” político e utilizou “falsos motivos jurídicos” para destituir Dilma.
O texto também menciona uma declaração de Temer, nos Estados Unidos, na semana passada, de que a petista havia sofrido o impeachment porque não apoiou o Ponte para o Futuro, programa econômico lançado pelo PMDB em 2015. O argumento da defesa é que o peemedebista “admitiu que não foram as pedaladas fiscais que determinaram o impeachment de Dilma, mas a sua oposição à plataforma neoliberal, composta de cortes em programas sociais e privatizações propostas pelo seu partido”.
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