Em debate, Haddad vira alvo e Doria, piada

Primeiro debate entre candidatos - Foto: Lucas Ismael/Band
Primeiro debate entre candidatos – Foto: Lucas Ismael/Band

Embora o paulistano ainda esteja com a cabeça na Olimpíada, a campanha eleitoral para prefeito de São Paulo já começou, e o primeiro debate entre candidatos também aconteceu, já recheado de polêmicas. Impedida de participar, Luiza Erundina (PSOL) discursou em carro de som, enquanto, nos estúdios, o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), foi alvo dos adversários e João Doria (PSDB) acabou ironizado nos estúdios e nas redes sociais.

O debate começou cedo e fora da Band. Do lado de fora da TV, Erundina cumpria sua promessa e estacionava um caminhão de som de onde discursou e criticou o fato de ter sido impedida de participar do encontro porque a lei só permite a discussão entre candidatos filiados a partidos com nove deputados federais eleitos.

Depois do discurso transmitido por redes sociais, a ex-prefeita foi em frente à TV para comentar o desempenho dos adversários, tudo transmitido pelas redes sociais.

Ao contrário do que muitos imaginavam, Celso Russomanno (PRB) foi poupado. Líder nas pesquisas de intenção de voto, também evitou ataques diretos aos adversários. O alvo de todos foi Haddad, que precisou rebater críticas à sua gestão. Quando teve chance, falou de seu desempenho à frente da prefeitura.

Quando pôde fazer perguntas, mirou a ex-petista Marta Suplicy, “candidata do PMDB”, frisou. Marta respondeu propagandeando os feitos de sua gestão e dizendo que o atual prefeito sucateou seus projetos, como os CEUs (Centro Educacional Unificado).

Já o alvo mais insólito foi o candidato do PSDB, o apresentador e empresário João Doria. Haddad começou ironizando: “Essa classe social gosta de fazer turismo na periferia”, cutucou. Marta não perdeu a oportunidade e disse que “São Paulo não é um reality show”. Único vestindo jaqueta no lugar do terno e gravata, Doria foi ironizado nas redes sociais por querer “parecer do povo”.

Major Olímpio (SD) foi o mais “radical”: tentou vincular Haddad às acusações contra o PT e se dirigiu a seu eleitor quando defendeu “tolerância zero para vagabundo” e que os bailes funk na periferia promovem o tráfico de drogas e o “sexo a céu aberto”.


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