Uma ação penal sigilosa iniciada há 15 anos contra o ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, continua no STF sem decisão e longe do alcance da sociedade. Em 2011, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Maluf movimentou transições milionária em paraísos fiscais, como Genebra , na Suíça e Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha. No total são 84 ações penais tramitando de maneira sigilosa
Em 2002, o ex-prefeito de São Paulo enfrentou uma investigação do ministério público de São Paulo, que levou à quebra de seu sigilo bancário em 2002. Em 2006 ele foi eleito deputado e, com foro privilegiado, o caso seguiu para o Supremo. Segundo a Folha de São Paulo, o inquérito deu entrada há mais de nove anos, em fevereiro de 2007, já em segredo de Justiça, e assim permaneceu até virar ação penal, em 2013. Está até hoje sem julgamento final.
Um texto divulgado pelo Supremo em 2011 afirma que se trata de uma ação sobre lavagem de dinheiro derivada da investigação relativa à construção das avenida Jornalista Roberto Marinho, em São Paulo.
O advogado de Maluf, Ricardo Tosto, diz que seu cliente “está exercendo o direito de defesa”.
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