Ex-petista, ex-ministra do Turismo do governo Dilma Rousseff, senadora eleita pela primeira vez nas eleições de 2014, quando fez campanha com a presidenta. Marta Suplicy, no entanto, votará pela destituição de Dilma agora que é filiada ao PMDB e pode ter o presidente licenciado de seu novo partido na Presidência da República.
Marta iniciou seu discurso elogiando o “relatório excelente e cuidadoso” pró-impeachment do senador mineiro Antônio Anastasia (PSDB), suspeito de também cometer “pedaladas fiscais” em seu Estado. “Estou convencida de que há indícios mais que suficientes para o crime de responsabilidade que nos permite o juízo jurídico”, discursou no plenário do Senado. “Unidos temos tudo para vencermos todos os desafios. Estamos escolhendo a esperança e não o caos [a partir de] amanhã.”
Para a neopeemedebista, a “profunda crise política e econômica” provoca na população “a esperança de poder virar a página e começarmos a recuperar o País”: “Os desafios não serão pequenos ou fáceis, mas nossa responsabilidade com o povo são tão grandes ou maiores ainda.”
Marta concluiu discurso, lido, acenando para a democracia, embora muitos especialistas considerem ilegal o atual processo. “É hora da democracia, legalidade, corte dos gastos, eficiência administrativa. O caminho será democrático, passificoo, generoso e grande para o Brasil”, disse. “Meu voto é sim.”
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