Na última quarta-feira (19/10), dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica receberam ofício do Ministério da Educação que pede a identificação dos estudantes que ocupam as instituições de ensino ao redor do Brasil. Alegando preocupação devido às provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), que acontecem nos dias 5 e 6 de novembro, o ministério deu um prazo de cinco dias para que os estudantes sejam identificados.
O documento também enfatiza que o papel fundamental do MEC consiste em “garantir o direito fundamental à educação, assegurando às crianças e jovens o acesso a condições adequadas de aprendizado e desenvolvimento educacional e cultural”.
Segundo Camila Lanes, presidenta da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), já são mais de 900 escolas ocupadas em todo o Brasil. Sobre a realização das provas do ENEM, Lanes sugeriu em seu Facebook que alterem os locais das provas: “A UFPR (Universidade Federal do Paraná), por exemplo, não vai cancelar o vestibular por causa das ocupações, pelo contrário, respeita a luta dos secundas e alterou os locais da provas para escolas privadas e outros prédios.”
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