No discurso que abriu a Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer encerrou sua fala dizendo que o impeachment de Dilma Rousseff “transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional”. O peemedebista foi recebido em Nova York com protestos contra o golpe. Manifestantes levavam cartazes escrito “Fora, Temer” e “golpista”.
“O Brasil acaba de atravessar processo longo e complexo, regrado e conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte brasileira, que culminou em um impedimento”, disse Temer. “Não há democracia sem Estado de Direito – sem normas que se apliquem a todos, inclusive aos mais poderosos”.
Segundo o presidente, o Brasil mostra que faz um processo de “depuração” de seu sistema político, fortalecendo as instituições: “O País tem um Judiciário independente, um Ministério Público atuante, e órgãos do Executivo e do Legislativo que cumprem seu dever”.
Temer falou também sobre a importância de retomar o crescimento econômico: “Nossa tarefa, agora, é retomar o crescimento econômico e restituir aos trabalhadores brasileiros milhões de empregos perdidos. Temos clareza sobre o caminho a seguir: o caminho da responsabilidade fiscal e da responsabilidade social”.
Durante o discurso de Temer, as delegações do Equador, Costa Rica, Bolívia, Venezuela, Cuba e Nicaragua se retiraram como ato de protesto:
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Entenda por que o Brasil é tradicionalmente quem abre a Assembleia-geral da ONU
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