Após rombo, BC intervém em operações do banco Cruzeiro do Sul

Atualmente sob intervenção do Banco Central, o banco paulista Cruzeiro do Sul será submetido a um “balanço especial para apurar as condições econômico-financeiras das instituições” pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), nomeado nesta segunda-feira, dia 4, como administrador temporário da instituição durante o processo de intervenção.

De acordo com o BC, a intervenção foi decretada devido ao “descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo”. O valor do rombo não foi revelado, mas o BC confirmou que “todas as operações passivas (débitos) serão honradas normalmente”.

Em comunicado, o FGC informou que “todas as entidades do grupo acima indicadas, continuarão a funcionar normalmente, agora sob a nova administração, sem solução de continuidade de suas operações”.

O banco Cruzeiro do Sul seguirá em Regime de Administração Especial Temporária (RAET) por 180 dias. Durante este período, serão utilizados os recursos da própria instituição, com responsabilidades atribuídas ao BC.

“As operações realizadas pelo Banco Cruzeiro do Sul em mercados submetidos à regulação por outros órgãos que não o Banco Central obedecerão às regras próprias a eles aplicáveis (CVM, SUSEP, etc)”, informou.


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