Barack Obama superstar: primeiro líder global

Pelo que acabei de assistir na belíssima cobertura do “Jornal Nacional” sobre as eleições nos Estados Unidos, não foram apenas os americanos que festejaram a vitória do primeiro negro que assumirá em janeiro a presidência da república mais poderosa do mundo.

A festa foi geral, a alegria não teve donos, a esperança se espalhou por toda parte. Foi bonito, pá, como cantaram os portugueses na vitoriosa revolução dos cravos.

Desta vez, porém, mais do que uma revolução localizada num pequeno país, vivemos todos juntos um novo momento da história do mundo globalizado, que aclamou seu primeiro lider, um superstar sem fronteiras políticas nem geográficas.

Nunca se viu tamanha unanimidade de torcida a favor após uma eleição desde que o mundo virou uma aldeia só, interligada online por boas e más notícias, crises e superações, catástrofes e bonanças, créditos e falências.

Diante de tanta expectativa criada, fico imaginando a responsabilidade que agora pesa nos ombros de Barack Hussein Obama Júnior, um jovem advogado de apenas 47 anos, senador em primeiro mandato, pai de duas crianças, que recebe de herança um país financeira e moralmente quebrado, responsável por uma crise também de dimensões mundiais.

De tudo que já se escreveu, falou e mostrou sobre o dia de glória de Obama, a imagem que ficou para mim foi a da família se abraçando e beijando no final do discurso da vitória em Chicago, diante da cara de profunda felicidade dos negros mais velhos na platéia, que pareciam ainda não acreditar no que estavam vendo e vivendo.


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