A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, dia 26, por volta das 18h, pela constitucionalidade das cotas raciais e sociais nas universidades brasileiras. Até às 18h30, seis ministros votaram favoráveis, o que somado ao voto de Ricardo Lewandoski, dado na quarta-feira, dia 25, garante a maioria dos 11 ministros do STF.
Depois de consolidada a vitória, Marco Aurélio Mello e Celso Mello também votaram à favor. Além deles e de Ricardo Lewandoski, relator do processo, votaram favoráveis Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux.
Com isso cai a tese defendida pelo partido Democratas (DEM), autor do processo julgado hoje pelo STF, de que as cotas ferem a Constituição em seu terceiro capítulo, que trata da universalidade do acesso à educação.
Apesar de uma vitória tranquila da constitucionalidade, a sessão desta quinta teve momentos tumultuados. Por volta das 15h a votação teve ser interrompida por protestos de um índio guarani, que interrompeu a fala do ministro Luiz Fux. Ele acabou sendo retirado do STF pelos seguranças da casa.
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