Confira quem é quem no principal torneio da Europa

O torneio de seleções mais importante da Europa chega à sua 14ª edição na sexta-feira, dia 8, quando Grécia e Polônia darão início, às 13h,  à Eurocopa da Ucrânia e da Polônia. Para você não se perder em meio às 24 partidas da primeira fase, e saber quem é quem e quais as pretensões das 16 seleções que disputam a taça, a Brasileiros preparou um apanhadão dos quatro grupos da competição.

GRUPO A

Jogos em Varsóvia e Wroclaw, na Polônia

POLÔNIA

 

 

 

 

 

 

Time base: Szczesny; Piszczek, Perquis, Wasilewski e Boenish; Kuba, Polanski, Murawski e Rybus; Obraniak e Lewandoski

Participações em Eurocopas: 1 (2008)

Melhor colocação: Fase de grupos (2008)

Em 2012 será: candidata a zebra

Uma das anfitriãs da 14ª edição da Eurocopa, a Polônia chega ao torneio com a esperança de usar o fator casa para beliscar uma vaga na próxima fase e ser um dos azarões do torneio.  O principal nome da equipe e o atacante Robert Lewandoski, do time alemão Borussia Dortmund. Ele marcou 22 gols nesta temporada.

GRÉCIA

 

 

 

 

 

 

Time base: Sifakis; Torossidis, Papadopoulos, Papastathopoulos e Holeba;  Karagounis, Katsouranios e Maniatis; Salpingidis, Gekas e Ninis

Participações em Eurocopas: 3 (1980, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Campeã (2004)

Em 2012 será: saco de pancadas

Grande surpresa da Eurocopa 2004, quando derrotou os anfitriões portugueses e levou a taça, a Grécia terá dificuldades para repetir seu feito. O time é fraco e tem problemas no gol, onde Kotas Chalkias, até pouco tempo titular absoluto, perdeu espaço. O grande destaque do selecionado é o filho de uruguaios José Holeba, que atua na lateral-esquerda.

REPÚBLICA TCHECA

 

 

 

 

 

 

 

Time base: Cech; Gebre Selass, Sivok, Kadlec e Limberský; Rezek, Plasil, Jirácek e Pilar;  Rosický e Baros

Participações em Eurocopas: 3 como Tchecoslováquia (1960, 1976 e 1980), 4 como República Tcheca (1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Campeã como Tchecoslováquia (1976) e vice-campeã como República Tcheca (1996)

Em 2012 será: coadjuvante

Time decano em Eurocopas, a República Tcheca tem uma equipe experiente, a começar por seu camisa um, Petr Cezch,  goleirão que tem 90 convocações na bagagem e é titular absoluto sob os arcos do inglês Chelsea, campeão Europeu da temporada. Outro astro que atua no futebol inglês é o atacante Tomás Rosický, do Arsenal.

RÚSSIA

 

 

 

 

 

Time base:  Akinfeev; Anyukov, Aleskey, Ignashevich e Zhirkov; Dzagoev, Denisov, Shirokov, Zyryanov e Arshavin; Kerzhakov

Participações em Eurocopas: 6 como União Soviética (1960, 1964, 1972, 1976 e 1988), 1 como Comunidade dos Estados Independentes (1992)  e 3 como Rússia (1996, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Campeã como União Soviética (1960), fase de grupos como Comunidade dos Estados Independentes (1992) e semifinalista como Rússia (2008)

Em 2012 será: candidata ao título

O time russo colhe os frutos de uma das melhores gerações de seu futebol desde o final da União Soviética, em 1991. A base é a mesma que chegou longe em 2008, com os talentosos meias Andrey Arshavin, Roman Shirokov e o atacante Aleksandr Kerzhakov. O comando técnico é do holandês milagreiro Dick Advocaat.

GRUPO B

Jogos em Kharkiv e Lviv, na Ucrânia

HOLANDA

 

 

 

 

 

 

Time base:  Stekelenburg;  van der Wiel,  Mathijsen,  Heitinga e Bouma;  van Bommel, van der Vaart e Sneijder;  Robben, van Persie e Kuyt

Participações em Eurocopas: 8 (1976, 1980, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação:  Campeã (1988)

Em 2012 será: saco de pancadas

Outra equipe com bastante experiência internacional, a Holanda vai para sua sexta Eurocopa seguida e tenta em 2012 exorcizar o fantasma de “amarelão”, ganho depois de três vice-campeonatos mundiais. Talento não falta para a empreitada, com os meia Rafael van der Vaart e  Wesley Sneijder, o meia atacante Arjen Robeen e o atacante Robin van Persie.

DINAMARCA

 

 

 

 

 

Time base: Andersen; Jacobsen,  Kjaer, Agger e Poulsen;  Kvist,  Silberbauer, Rommedahl, Eriksen e Krohn-Dehli; Bendtner

Participações em Eurocopas: 7 (1964, 1984, 1988, 1992, 1996, 2000 e 2004)

Melhor colocação: Campeã (1992)

Em 2012 será: saco de pancadas

A “Dinamáquina” há muito está enferrujada. O time é sólido defensivamente, e não por acaso tem no zagueiro Daniel Agger um de seus principais nomes, além de ser disciplinado taticamente, mas carece de talento e agressividade ofensiva. Em um um grupo mais equilibrado, poderia tentar surpreender. Neste, deve penar para somar pontos.

ALEMANHA

 

 

 

 

 

 

 

 

Time base: Neuer; Lahm, Hummels, Badstuber e Boateng; Müller, Khedira, Özil, Schweinsteiger e Podolski; Klose

Participações em Eurocopas: 10 (1972, 1976, 1980, 1984, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Campeã (1972, 1980 e 1996)

Em 2012 será: forte candidata ao título

Pelo peso da tradição, a Alemanha é sempre candidata ao título em qualquer competição que dispute. Em 2012, além da a camisa, os germânicos tem uma excelente e multiétnica geração formada por Mesut Özil, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller, Lukas Podolski, Sami Khedira e o “super” Mario Gómez.

PORTUGAL

 

 

 

 

 

Time base:

Participações em Eurocopas: 5 (1984, 1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Vice-campeã (2004)

Em 2012 será: coadjuvante de luxo

Muitos brasileiros que têm um carinho imenso pela seleção das Quinas, mas o “equipo” teve azar no sorteio da Eurocopa 2012 e não deve avançar da fase de grupos. A participação dos rubros vale mesmo pelo astro do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, que desfilará todo seu estilo nos relvados do Leste Europeu.

GRUPO C

Jogos em Gdansk e Poznan, na Polônia

ESPANHA

 

 

 

 

 

 

 

Time base:  Casillas; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e  Jordi Alba;  Xavi, Busquets e Xabi Alonso; David Silva, Fernando Torres e Iniesta

Participações em Eurocopas: 9 (1960, 1964, 1980, 1984, 1988, 1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação:  Campeã (1964 e 2008)

Em 2012 será: forte candidata ao título

A Espanha tenta neste ano um feito inédito: ganhar duas taças europeias e uma Copa do Mundo em um intervalo de 4 anos. E a grande geração da Fúria deixa boa margem para os ibéricos sonharem. O ponto mais forte é o meio, com  Xavi, Inieste, Busquets e Xabi Alonso,  mas o time tem boas soluções em todos os pontos da cancha.

ITÁLIA

 

 

 

 

 

Time base:  Buffon; Maggio, Berzagli e  Chiellini e Criscito;  De Rossi, Pirlo, Montolivo e Marchisio; Balotelli e Cassano

Participações em Eurocopas: 7 (1968, 1980, 1988, 1996, 2000, 2004 e 2008 )

Melhor colocação: Campeã (1968)

Em 2012 será: candidata a zebra

O time azul chega à Eurocopa imerso em escândalos de corrupção na arbitragem de seu campeonato local e com uma mescla sem muita bossa entre veteranos de qualidade e jovens pouco talentosos. Mas a Itália é a Itália, e costuma se dar bem em momentos difíceis (foi campeã do Mundo duas vezes em meio a escândalos parecidos, em 1982 e 2006). Pode surpreender

IRLANDA

 

 

 

 

 

Time base: Shay Given; O’Shea, Dunne, St. Ledger e Stephan Ward; Duff, Glenn Whelan, Keith Andrews e McGeady; Doyle e Robbie Keane

Participações em Eurocopas: 1 (1988)

Melhor colocação: Fase de grupos (1988)

Em 2012 será: candidata a zebra

É na teoria o time mais fraco do grupo, mas bem treinado tem chances de ir longe com uma equipe bastante disciplinada e que joga um futebol feio, mas eficiente. Tem fumaças de fazer como a Grécia em 2004 e aposta na defesa sólida e no e nos contra-ataques rápidos para tirar uns pontinhos dos adversários.

CROÁCIA

 

 

 

 

 

 

 

Time base: Pletikosa; Corluca, Simunic, Lovren, Pranjic; Darijo Srna, Rakitic, Modric e Kranjcar;  Mandzukic e Ivica Olic

Participações em Eurocopas: 3 (1996, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Quartas de final (2008)

Em 2012 será: candidata a zebra

É um time de grande qualidade técnica e que tradicionalmente prega peças nos grandes. Briga com a Irlanda e, principalmente, com a Itália pelo segundo lugar do grupo. A principal peça e Luka Modric, grande meia do Tottenham da Inglaterra.

GRUPO D

Jogos em Donetsk e Kiev, na Ucrânia

UCRÂNIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Time base:  Pyatov; Salin, Kucher, Mykhalyk e Mandzyuk; Yarmolenko, Tymoshchuk, Rotan e Aliyev; Voronin e Shevechenko

Participações em Eurocopas: Nunca participou

Em 2012 será: saco de pancadas

Mesmo jogando em casa a Ucrânia dificilmente passará de fase nesta Eurocopa. O time tem pouca experiência internacional, a preparação foi tumultuada e ageração de jogadores é fraca. O principal jogador, para ter uma idea, ainda é Andriy Shevechenko, do alto de seus 35 anos.

SUÉCIA

 

 

 

 

 

Time base: Isaksson; Melberg, Granqvist, Martin Olsson e Jonas Olsson; Svensson, Elm, Kallstrom, Larsson e Elmander; Ibrahimovic

Participações em Eurocopas: 4 (1992, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação: Semifinal (1992)

Em 2012 será: coadjuvante

O time é dependente de seu capitão e principal estrela, o atacante Zlatán Ibrahimovic. Não que isso seja ruim. A Suécia não é fantástica, mas tem lampejos com Kim Kallstrom e Anders Svensson. Em um grupo tão fraco é candidata a passar de fase, mas não deve avançar muito na competição.

FRANÇA

 

 

 

 

 

Time base:  Lloris; Dabuchy, Mexes, Rami e Evra; Yohan Cabaye, M’Vila, Malouda, Samir Nasri e Ribéry; Benzema

Participações em Eurocopas: 7 (1960, 1984, 19992, 1996, 2000, 2004 e 2008)

Melhor colocação:  Campeã (1984 e 2000)

Em 2012 será: candidata ao título

Não é um time vistoso, mas tem jogadores experientes e que querem desesperadamente apagar a imagem dos dois últimos fiascos em competições internacionais (eliminações na primeira fase da Copa do Mundo de 2010 e da Eurocopa 2008).  Fique de olho em Frank Ribéry, o meia do Bayern que pode desequilibrar as coisas paras os bleus.

INGLATERRA

 

 

 

 

 

 

 

Time base:  Hart; Johnson, Terry, Cahill e Cole; Walcott,  Parker, Henderson e Young; Rooney

Participações em Eurocopas: 6 (1968, 1980, 1988, 1992, 1996, 2000 e 2004)

Melhor colocação: Terceiro lugar (19168)

Em 2012 será: candidata ao vexame

A Inglaterra nunca foi campeã da Eurocopa, e tudo indica que este não será este o ano da quebra do jejum. A seleção é uma bagunça comandada por um técnico inexpressivo, o medíocre Roy Hogson, onde ninguém se entende e ninguém faz esforço para se entender. Um fim melancólico para a geração de Ashley Cole, John Terry e Steven Gerrard.

 


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