Imperador Adriano é um título para lá de nobre. O próprio conduziu o Império Romano no século II a.C., em um período para lá de turbulento, mas manteve mão de ferro. Era homossexual, mas isso não vem ao caso. O jogador brasileiro de mesmo nome, que acaba de ser desligado do Corinthians, também teve uma passagem turbulenta pela Itália e pelo grande time paulista, e saiu desgastado até a medula.
Seus problemas com bebida sempre foram ventilados pela imprensa, e suas jornadas favela acima eram públicas. Não que haja qualquer coisa errada em subir o morro e voltar às origens. É até um gesto lindo. Só que ele vinha de rompimentos com contratos milionários na Itália, onde queriam alguém que honrasse o nome. Para isso pagaram-lhe fortunas. Ele mesmo quebrou os contratos, e voltou.
Jogadores que não se adaptaram no exterior foram vários. Muitos outros tiraram de letra. Seus principais problemas, peso e o abuso de álcool, também não são novidades. O Fenômeno (mais gordo do que eu) que o diga. Garrincha, o mito, bebeu todas até morrer de cirrose, mas jogava todas. Morreu arrasado, mas está imortalizado em jogadas incríveis.
O que se tem aqui é mais um jogador que abusa do álcool, falta aos treinos, diz-se que chegou cheirando a cachaça no derradeiro deles. Pode não ser verdade, mas para quem promovia festas para lá de alegres, desabando de bêbado na mesa, fica difícil acreditar. Tirou várias fotos com traficantes, de arma na mão e tudo. Jogadores, queiram ou não, são exemplos para a saciedade, e para nossos jovens.
Recentemente, foi envolvido em um incidente com meninas de reputação duvidosa (e calças jeans ginecológicas), com direito a tiro dentro de sua BMW. E os gols? Fez apenas dois em sua passagem pelo time paulista. Paciência tem limite. Heleno, imortalizado por Rodrigo Santoro em um filme que estreará semana que vem, era goleador, mas mesmo assim, tantas fez que acabou no hospício. Vamos rezar para que Adriano dê uma reviravolta na vida. Potencial ele tem. Tempo também, mas curto!
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