Durou pouco mais de 15 horas, a reconstituição dos últimos momentos do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, desaparecido desde 14 de julho após ser levado por policiais militares para uma averiguação na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio. A estimativa da Polícia Civil é que o resultado da reconstituição saia entre 15 e 30 dias.
Após o encerramento dos trabalhos, na manhã de ontem (2), o delegado da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, responsável pelas investigações, foi embora sem dar declarações à imprensa. A reconstituição começou ontem por volta das 19h e ouviu os 13 policiais militares da UPP da Rocinha que trabalhavam no dia do desaparecimento.
No dia em que o ajudante de pedreiro foi levado para a sede da UPP, as câmeras da unidade policial não estavam funcionando e o GPS (Sistema de Posicionamento Global, por satélite) da viatura usada na condução estava desligado.
Mais cedo, o delegado disse que a reconstituição estava sendo “muito esclarecedora”. No entanto, argumentou que não poderia, por enquanto, revelar detalhes dos depoimentos. “Mas nossa expectativa é que tenhamos em breve um desfecho do caso”, disse o delegado.
Cerca de 100 homens, entre agentes da Polícia Civil, policiais militares e funcionários do Ministério Público refizeram todo o trajeto da condução do ajudante de pedreiro, desde a primeira abordagem. A Polícia Civil divulgou que foi uma das maiores reconstituições já feitas pela instituição.
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