STF ouve políticos do PP e ex-diretor do Banco do Brasil

Dois políticos ligados ao PP (Partido Progressista) e um ex-diretor do Banco do Brasil (BB) estão entre os cinco réus que serão ouvidos nesta quinta-feira, dia 9, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na continuidade do julgamento do caso do suposto esquema do mensalão.

Pedro Corrêa (PE) é ex-presidente do PP e teve seu mandato como deputado cassado a época do escândalo. De acordo com a acusação da procuradoria-geral do Ministério Público, Corrêa participou da captação de R$ 3 milhões e auxiliou na distribuição do dinheiro através da corretora Bônus Banval. A defesa do ex-deputado nega as acusações.

Também ligado ao PP, o ex-líder do PP na Câmara e atual deputado federal Pedro Henry (MT) também é apontado como responsável pela captação de outros R$ 3 milhões e de ter participado do auxilio na distribuição do dinheiro via corretora. O advogado do deputado afirma que seu cliente não conhecia os valores captados pelo partido no suposto esquema.

Ex-assessor do deputado federal José Janene (PP-PR), João Cláudio Genu também será ouvido em relação ao esquema. Segundo a procuradoria, Genu entregou R$ 1 milhão oriundos do “valerioduo” para o partido. O ex-assessor do deputado – falecido em 2010 – diz desconhecer a origem e o destino do dinheiro.

Outro réu que prestará depoimento nesta quinta-feira é Henrique Pizzolato. Ex-presidente do Banco do Brasil, Pizzolato é acusado de ter recebido R$ 336 mil do “valerioduto” (esquema supostamente organizado pelo empresário Marcos Valério) para autorizar um adiantamento de R$ 73 milhões da Visanet (fundo monetário privado) para a agência de publicidade DNA, que mantinha contrato com Marcos Valério. A defesa do ex-presidente do BB nega sua relação com o acordo.


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