Festival Internacional de Linguagem Eletrônica testa os limites entre o real e o virtual

"The Indivisible", Norimichi-Hirakawa. Foto: Divulgação
“The Indivisible”, Norimichi-Hirakawa. Foto: Divulgação

“Venha Passar o Limite”. Esse é o tema da 17ª edição do FILE 2016 – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em cartaz na Galeria de Arte do Sesi, em São Paulo, o evento apresenta 330 obras de artistas de diversos países, sendo 29 brasileiros. São games, animações, instalações e trabalhos de videoarte que apresentam uma proposta interativa, questionando tanto os limites físicos, do espaço arquitetônico do prédio, quanto os tecnológicos.

Com curadoria de  Paula Perissinoto e Ricardo Barreto, a edição deste ano mescla arte eletrônica e contemporânea. Dentre as obras, um dos destaques é a instalação Be Boy Be Girl, dos holandeses Frederik Duerinck & Marleine van der Werf. Trata-se de uma instalação em 360 graus que leva o visitante a uma praia do Havaí, onde ele pode escolher se prefere vivenciar as sensações do ambiente físico no corpo de um homem ou de uma mulher. Outra obra que chama atenção é The Night Café, do animador Mccauley, que leva o espectador para dentro da tela homônima do pintor Vincent van Gogh (1853-1890).

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“Be Boy Be Girl”, de Frederik Duerinck & Marleine van der Werf. Foto: Divulgação

Já a brasileira Celina Portella, indicada ao Prêmio PIPA 2013, apresenta a vídeoinstalação Vídeo-Boleba. A obra questiona os limites entre o virtual e o real. Em um aparelho de televisão, instalado no chão,  dois garotos jogam bolinhas de gude que, ao sumirem da tela,surgem no plano real, saindo da lateral da obra.


Serviço – FILE 2016 – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

Centro Cultural Ruth Cardoso – FIESP
Avenida Paulista, 1313, Consolação, São Paulo
De 12/7 a 28/8


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