“CPMF tem papel importante”, diz Joaquim Levy

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil (19/01/2015)
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil (19/01/2015)

Em evento na Fundação Getúlio Vargas na manhã desta segunda-feira (5), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, comentou que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), tem, até o momento, “mostrado papel muito importante” para o País equilibrar o Orçamento. “A CPMF até agora tem mostrado um papel  muito importante, como teve na época do governo Fernando Henrique”. As informações são do portal G1.

O ministro ainda declarou que FHC também utilizou o tributo para tentar equilibrar a economia nacional. “Quando o presidente teve que trazer o Brasil de volta para uma rota de equilíbrio, ele obviamente contou com a CPMF. Demorou uns mesesinhos, mas foi fundamental na arquitetura de reequilíbro naquela época”, disse Levy, que voltou a dizer que o imposto será temporário.

“A gente faz esse 1, 2 e 3, acerta o orçamento, e a gente vai ver a economia crescendo rápido, os juros caindo, porque vai ter menos risco na economia, e tratar do médio prazo para evitar qualquer voo de galinha.”, explicou o ministro.

Levy também comentou que a reforma ministerial realizada pela presidenta Dilma vai ser fundamental para a estabilidade fiscal do País. “Focar para trazer estabilidade fiscal no Brasil é fundamental para gente ter crescimento. Assim a gente vai ter crescimento e crescimento rápido. A experiência em várias ocasiões, inclusive no começo do governo Lula, demonstrou que, ao acertar fiscal, o crescimento vem em poucos meses”, disse.

Outra questão debatida pelo ministro foi a votação dos vetos presidenciais ao aumento de gastos pelo Congresso, que acontecerá nesta terça-feira (6). “Cada veto que é mantido, é um imposto a menos que a gente tem que pagar e um passo à frente em a gente voltar a cresce”, argumentou.

“E depois a gente tem a discussão do orçamento do 2016, em que vai ser fundamental continuar olhando o lado da despesa, ver como a gente vai tratar a despesa em longo prazo, em particular, a despesa obrigatória, que é grande no Brasil. E também fazer todos os passos necessários para gente ter um orçamento forte, orçamento que traga confiança e nos ponha numa trajetória de crescimento já”, concluiu.


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