PUC de SP reúne foco de resistência

Com o Tuca lotado, um telão foi instalado na área externa da PUC (Foto: Reprodução/Twitter/@adrianovboas)
Com o Tuca lotado, um telão foi instalado na área externa da PUC (Foto: Reprodução/Twitter/@adrianovboas)

O teatro Tuca, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, esteve lotado na noite de hoje durante o Ato Pela Liberdade Democrática”, organizado pelo Centro Acadêmico de Direito da universidade e o Fórum 21.

O evento reuniu juristas, intelectuais, artistas e representantes de movimentos sociais. Transmitido por um telão e via internet, por meio de streaming, o ato reuniu grande público do lado de fora da PUC. No início, o público começou a gritar “Não vai ter golpe”, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Rousseff na tarde de hoje (16).

Durante a fala de Fernando Morais, um participante da plateia se manifestou contrário ao escritor e acabou sendo vaiado. Em seguida, Morais afirmou: “Há muito tempo conhecemos essa gente. São os mesmos que levaram Getúlio ao suicídio, em 1954, os mesmos que tentaram impedir a posse de Juscelino Kubitschek, os mesmos que levaram Jango (o ex-presidente João Goulart) à renúncia e os mesmos que deram o golpe em 1964″. Nós sabemos bem quem são eles e sabemos que os interesses são os mesmos”.

Vagner Freitas, presidente da CUT, presente ao evento, disse que a divulgação do grampo telefônico de uma conversa entre a Dilma e Lula foi “mais um atentado à democracia”.

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