Categoria: Uma Brasileira em Paris
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Te conheço de outros carnavais
Já tinha ouvido falar daquele de Dunkerque, de suas cores em pleno inverno, mas até este ano, não tinha tido a oportunidade de participar dessa festa desvairada
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Tempestade na esquerda francesa (ou O Grilo Falante ainda está vivo)
“Ser de esquerda é manter o rumo do barco em direção ao que é justo para o maior número de pessoas possível”
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Uma brasileira em Veneza
Quantas imagens se sobrepõem, escultura, pintura, arquitetura e a divina luz do sol. Quando se deita o astro, o céu tinge-se de azul cobalto, cor que o canal reflete de imediato, as luzes elétricas se acendem e pintam o céu de estrelas
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Uma voltinha na Rue Du Poteau
Na Praça Jules Joffrin, começo pela padaria, que na França não tem nada a ver com as nossas, herdadas de Portugal
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Chagall, quem te viu e quem te vê
Um anjo amarelo carregando um buquê de flores coloridas atravessa o teto da Ópera e desliza cruzando o circulo projetado na parede da sala, ao som de Debussy
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Adolescer
Brincar com uma realidade que radicaliza o que há de pior na humanidade é talvez uma maneira de se afastar de sua nocividade ameaçadora
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Melomania ou a música começa onde se terminam as palavras
É um pouco como estar no meio do trânsito, vivendo estilhaços de vida, acelerações e freadas, bruscas aparições e invasões do campo auditivo
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Eu sou o Outro para aquele que é Outro para mim
A questão política que agita o governo francês é a chamada « déchéance de nationalité », traduzível por « perda da nacionalidade », neste caso a ser aplicada a um terrorista nascido francês que tenha sido condenado e que tenha dupla nacionalidade
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Votos para um ano realmente novo
Desejo que as pessoas voltem a ter tempo, para que elas possam perdê-lo contemplando a beleza do mundo
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Véspera
Que a estrela vespertina ilumine o seu Natal, mesmo se você for incrédulo ou de outra religião
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E precisamos todos rejuvenescer
Sim, ser jovem é aprender a acreditar em si, é deixar de ser dependente do que já era
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A letra Y não sai da minha cabeça
O que pode significar para a população muçulmana da França, cujos pais e avós eram habitantes das antigas colônias, Argélia, Marrocos, Tunísia, a eleição de um partido que considera que um cidadão não pode hoje ser muçulmano e francês?
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Um pouco farta dessa humanidade lenta, surda e cega
A ditadura do homo sapiens sobre as outras espécies tem que acabar
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É confortável colocar os terroristas no campo do Diabo
Mas quem está realmente disposto a cavoucar, a refletir sobre a causa profunda dos atos ignóbeis da noite do dia 13?