Em 1962, o Chile fez sua terceira participação em Copas do Mundo e alcançou a incrível terceira colocação, a melhor de sua história, jogando em casa. De 1962 até os anos 1990, o Chile conseguiu se classificar para apenas três Copas, somente quando Brasil ou Argentina não participaram das eliminatórias por terem sido campeãs do mundial anterior. Mesmo assim, quando disputaram o mundial, deram vexame e foram eliminados na primeira fase. [nggallery id=14281] Em 1998, a história começou a mudar. Uma geração liderada pelos excelentes atacantes Marcelo Salas e Ivan Zamorano surgiu e fez o povo acreditar em sua seleção novamente. Após três empates na fase de grupos, incluindo um 2 a 2 com a poderosa Itália, os chilenos seguiram para uma oitava de final pela segunda vez em sua história. Deram azar, pegaram o Brasil e perderam por 4 a 1. Mas a seleção deixou a esperança de dias melhores para seu fanático torcedor.Não foi o que aconteceu. De 1998 para cá, o Chile decaiu absurdamente. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, chegaram ao fundo do poço e terminaram na vergonhosa última colocação. Nas eliminatórias seguintes, com Nelson Acosta no comando, o mesmo treinador que dirigiu a equipe no mundial da França, uma pequena evolução. A sétima colocação, no entanto, não foi o bastante para colocar o Chile em mais uma Copa do Mundo.Mesmo com o fraco desempenho, Acosta foi mantido para tentar a classificação novamente. Na Copa América de 2007, o Chile se classificou no sufoco para a fase de mata mata e, mais uma vez, viu o Brasil atravessar seu caminho de maneira impiedosa. Uma derrota por 6 a 1 para os comandados de Dunga culminou com a eliminação e, consequentemente, com a demissão de Nelson Acosta.Para algum técnico assumir a seleção chilena, completamente em crise às vésperas das eliminatórias para a Copa do Mundo, só poderia ser um louco. E foi exatamente esse perfil de comandante que a Federação Chilena foi buscar. Logo após a Copa América, anunciou que Marcelo Bielsa, ou “El Loco” Bielsa, como é conhecido, iria assumir o posto.Surpreendendo a todos, o experiente Bielsa, que já havia dirigido a Argentina na fracassada campanha da Copa da Coreia do Sul e do Japão, na qual os hermanos caíram na primeira fase, mudou a cara da seleção chilena e conseguiu a classificação após 12 anos. E de maneira relativamente fácil. Uma vitória sobre a Colômbia na penúltima rodada garantiu o carimbo no passaporte chileno. No último jogo, a vitória contra o Equador, em casa, confirmou a excelente fase e assegurou a segunda posição dos chilenos nas eliminatórias, atrás somente do Brasil.Após Salas e Zamorano, foi difícil encontrar um atacante eficaz para ocupar a posição na seleção chilena. Humberto Suazo chegou para ocupar de vez a vaga, já tem 18 gols pela seleção e está na lista dos 10 maiores artilheiros da história. Nas eliminatórias para a África do Sul, foi o artilheiro máximo com 10 gols e ajudou o Chile a alcançar o segundo melhor ataque da competição com 32 gols, um a menos que o Brasil.Além dele, outros destaques são Beausejour, um dos companheiros de ataque de Suazo, Mark González, meio-campista canhoto e muito habilidoso, e o “mago” Valdivia, ex-Palmeiras, que tem grandes chances de ganhar uma vaga entre os 11 titulares, pelas últimas boas atuações em amistosos.

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