Na última vez em que a Colômbia bateu o Brasil no futebol, eramos apenas tricampeões do mundo, Neymar não era nascido e James Rodriguez tinha apenas um dia de vida.

Em 13 de julho de 1991, a então melhor geração da história da Colômbia, que tinha no meio nomes como os de Valderrama e Rincon, bateu o Brasil por 2 a 0, na primeira fase da Copa América, disputada no Chile. Vale lembrar que, na fase final da mesma competição, encaramos novamente os colombianos e devolvemos os 2 a 0.

Aquela geração da Colômbia, que deveria virar motivo de orgulho para a torcida, não vingou. Na Copa do Mundo de 1994 chegou aos Estados Unidos com pompa de favoritos, não passaram dos grupos e viram o Brasil, que estava desacreditado, levantar a taça.

Nosso vizinhos montaram, mais uma vez, um time de respeito. A jovem geração tem como principais craques os meias Cuadrado e James Rodriguez, esse último artilheiro da Copa até então e considerado o melhor jogador da competição. Nem o corte do lesionado atacante Falcão Garcia antes da Copa, considerado um dos melhores do mundo em sua posição, enfraqueceu o time. Na primeira fase foram três vitórias fáceis em grupo fraco. Nas oitavas de final bateu o Uruguai tranquilamente por 2 a 0, aliás, foram os únicos a passar pela primeira rodada de mata-mata sem dificuldade.

O Brasil, jogando em casa, começou a Copa como grande candidato ao título. O favoritismo caiu em campo, com apresentações fracas, principalmente a das oitavas-de-final, no empate por 1 a 1 contra o Chile, partida vencida somente na disputa por pênaltis.

Ironicamente, agora sim somos a mesma seleção que trouxe os títulos das Copas de 1994 e 2002, uma equipe contestada, longe da unanimidade, seja por parte da imprensa ou pela torcida. Apesar de sermos os inventores do futebol arte, o Brasil não conquista um mundial dando show desde 1970, quando Pelé comandava a seleção do tri. Se a taça vier em 2014, vai ser mais um vez no sufoco, no sofrimento, afinal, que os românticos e utópicos me perdoem, mas isso é o futebol.


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