A Justiça Federal de São Paulo recebeu um pedido formal de explicações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, sobre as razões que argumentaram a autorização para busca e apreensão no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), cujo alvo era o marido, o ex-ministro do das Comunicações Paulo Bernardo.
O ministro questiona se Paulo Bernardo declarou aquele endereço como uma de suas residências e se essa teria sido a razão “pela qual foi ordenada a diligência de busca e apreensão no apartamento funcional da senadora”.
A manifestação se deveu à reclamação feita pelo Senado ao Supremo questionando a legalidade da medida. Na ocasião, os senadores pediram que a busca fosse anulada e o material apreendido, como o computador de um dos filhos do casal. Eles entendem que a imunidade parlamentar se extende à suas residências oficiais, uma vez que os apartamentos funcionais pertencem à Casa.
Os senadores também pediram ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) uma investigação sobre a motivação do juiz para autorizar a busca e apreensão.
Bernardo foi preso na quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil, em uma ação que incluiu uma devassa no apartamento funcional da senadora.
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