Por nota enviada à agência francesa de notícias AFP, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) confirmaram que o jornalista francês Romeo Langlois é seu prisioneiro desde o dia 28 de abril. Nesta quarta-feira, dia 2, as autoridades do país confirmaram a autenticidade da mensagem.
Na nota, os guerrilheiros afirmam que o jornalista passa bem, apesar do ferimento no braço causado no enfrentamento entre as Farc e os combatentes do Exército Colombiano acompanhados por Langlois. “A frente 15 informa a opinião pública que o jornalista francês, usando vestimentas militares, capturado em pleno combate, está em nossas mãos, é prisioneiro de guerra. (…) Langlois está levemente ferido no braço e recebeu atendimento médico. Está fora de perigo”, afirma a mensagem.
O Exército Colombiano, por meio do seu comandante, o general Javier Rey, contraria a informação de que o jornalista usava vestimentas militares, motivo pelo qual teria sido preso. “Demos a ele um colete à prova de balas e um capacete, que ele tirou quando se entregou”, afirmou. “(Langlois) não é um militar, mas um jornalista que estava fazendo seu trabalho. Portanto, é protegido como civil pela Convenção Internacional de Genebra”, disse o general rejeitando a afirmação das Farc de que o jornalista seria um prisioneiro de guerra.
No momento do ataque, Langlois estava na unidade do Exército Colombiano realizando uma reportagem sobre operações antidrogas na cidade de Caquetá. Além do sequestro do jornalista, quatro militares foram mortos e outros oito ficaram feridos no combate.
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