Veja quem pode estar no pódio no Rio 2016

Quem pode estar no pódio

As novidades com chance de dar um salto na carreira com um lugar no pódio olímpico da Rio 2016, segundo a reportagem e especialistas consultados por Brasileiros. Confira:

FOTO:  Washington Alves/Inovafoto/COB
FOTO: Washington Alves/Inovafoto/COB

Marcus Vinicius D’Almeida, tiro com arco – Esse jovem de 17 anos encantou os veteranos de sua modalidade e passou a ser chamado de “Neymar do tiro com arco”. Foi prata na Copa do Mundo de 2014, perdendo o título por apenas uma flecha. Além disso, ganhou uma prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim e três ouros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, as duas disputas em 2014. Poderá ganhar a primeira medalha brasileira olímpica neste esporte.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COBµ

Isaquias Queiroz, canoagem – Conquistou três ouros no C1 1.000 metros, no C2 1.000 metros e no C1 200 metros no Pan de Toronto 2105. Primeiro brasileiro campeão mundial júnior, ganhou também o bronze no Campeonato Mundial de Canoagem de 2013.

 

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Felipe França, natação – Ganhou o ouro nos 100 metros peito e no revezamento 4×100 medley. Nos últimos Jogos Olímpicos, em Londres, em 2012, conquistou uma medalha de bronze. No Mundial de Piscina Curta de 2104, realizado em Doha, levou cinco ouros.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Ana Sátila, canoagem slalon – Essa mato-grossense foi a atleta mais jovem da delegação brasileira em Londres 2012. Tinha apenas 16 anos. Campeã mundial júnior de slalom, é a primeira canoísta brasileira a ganhar ouro em um Pan.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Ana Paula Vergutz, canoagem – Conquistou por mais de dez vezes o título brasileiro e sete vezes o sul-americano de sua categoria. Participou da final B do K1 Feminino Sênior 500 metros no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade, em Duisburg (ALE), em 2013, e ganhou a medalha de bronze no Pan-Americano. Ganhou uma bolsa do Comitê Olímpico Internacional (COI), que a considera com chances de subir ao pódio na Rio 2016.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Matheus Santana, natação – Foi prata nos 50m e 100m livre nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, e recordista mundial júnior dos 100m livre. Terá chance em provas individuais e em revezamentos.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Luiza Almeida, hipismo – Destaque do adestramento, foi ouro na prova individual e prata por equipe nos Jogos Mundiais Militares de 2011. Ganhou o bronze no Pan de 2007, no Rio de Janeiro. Vale lembrar que, no hipismo, homens e mulheres disputam a mesma prova.

Foto: Divulgação/CBDA
Foto: Divulgação/CBDA

Ana Marcela Cunha, maratona aquática – Foi tricampeã da Copa do Mundo das Maratonas Aquáticas na última temporada com cinco ouros, uma prata, dois bronzes e pódio em todas as etapas. Por isso, foi eleita a melhor atleta de maratonas aquáticas do mundo em 2014.

Foto: Reprodução/Instagram/@polianaokimoto
Foto: Reprodução/Instagram/@polianaokimoto

Poliana Okimoto, maratona aquática – É a mais conhecida e experiente atleta brasileira da modalidade. Foi medalha de bronze no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, em julho de 2015.

Fotos: Divulgação/CBDA
Fotos: Divulgação/CBDA

Etiene Medeiros, natação – Ganhadora nos 50m costas no Mundial de Piscina Curta de Doha, no Catar, Etiene tornou-se a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro em um campeonato mundial de natação. Na prova que rendeu o título, Etiene estabeleceu o recorde mundial e superou a “Dama de Ferro” Katinka Hosszú, fenômeno húngaro das piscinas. No mesmo campeonato, ganhou ainda a medalha de ouro no revezamento 4x50m medley misto e o bronze no revezamento 4×50 m livre misto.

Foto: Divulgação/COB
Foto: Divulgação/COB

Martine Grael e Kahena Kunze, vela – Vencedoras do primeiro mundial feminino da história da vela brasileira, Martine e Kahena lideram o ranking mundial da modalidade que disputam. Na última temporada, foram eleitas as melhores velejadoras do mundo pela Federação Internacional de Vela (Isaf).

As duplas Juliana e Maria Elisa (acima) e Larissa e Talita. Fotos: Reprodução/Facebook
As duplas Juliana e Maria Elisa (acima) e Larissa e Talita. Fotos: Reprodução/Facebook

Juliana e Maria Elisa / Larissa e Talita, vôlei de praia – As duas duplas femininas poderão trazer medalhas no vôlei de praia. Juliana e Maria Elisa foram campeãs do circuito mundial em 2014. Larissa e Talita não deixaram por menos. Formaram a maior sequência de vitórias seguidas da modalidade do Brasil: 61 nos circuitos brasileiro e mundial. Com isso, levaram o título da temporada 2014/2015 por antecipação. Juliana e Maria Elisa foram escolhidas a melhor dupla brasileira do ano.

Foto: Divulgação/Adidas
Foto: Divulgação/Adidas


Mayra Aguiar, judô
– Medalha de bronze em Londres 2012 e campeã mundial na categoria meio-pesado, com menos de 78kg, Mayra Aguiar chega à Rio 2016 como uma das cotadas para o ponto mais alto do pódio. O judô é o esporte que mais trouxe medalhas para o Brasil na história das Olimpíadas. São 19, duas a mais do que a também vitoriosa vela. As peso-leves Sarah Menezes e Rafaela Silva, os meio-leves Érika Miranda e Charles Chibana e os peso-pesados Maria Suelen Altheman e Rafael Silva também têm chance de pódio.

Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB
Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB


Bruno Fratus
, natação – Em grande forma, fez a segunda melhor marca do ano nos 50m livre, à frente da fera César Cielo. Especialistas acreditam que ele chegará no auge à Rio 2016.

Foto: Divulgação/Vipcom
Foto: Divulgação/Vipcom

Marcelo Melo, tenista de duplas – É o duplista número 1 da atualidade no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais, a ATP. É tido como sério candidato a medalha, sobretudo se estiver acompanhado de um parceiro que se adapte bem ao seu estilo de jogo, como Bruno Soares.

Foto: Divulgação/CBF
Foto: Divulgação/CBF

Futebol – O Brasil perdeu três finais de Olimpíadas. Jamais faturou o ouro olímpico, mas é sempre um candidato forte ao alto do pódio. O feminino também tem chances de medalha. Esses deverão ser os Jogos de despedida da craque Marta.

Foto: Duda Amorim/Divulgação
Foto: Duda Amorim/Divulgação

Handebol feminino – Entrou no grupo das grandes seleções do mundo no esporte depois que passou a ser comandada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak. Com ele, a seleção conquistou pela primeira vez um título mundial, em 2013, na Sérvia. A craque do time é a catarinense Duda Amorim, que joga na Hungria e já foi eleita a melhor jogadora do mundo.


PARALÍMPICOS

Quem pode estar no pódio

Brasileiros selecionou os atletas paralímpicos nacionais com chance de conquistar ao menos uma medalha pela primeira vez na carreira. Seria orgulho duplo: subir ao pódio e comemorar o feito em casa

 

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB
Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB


Gustavo Araújo, velocista classe T13 –
Tem 23 anos e diagnóstico da doença degenerativa ceratocone desde 2009. Era atleta convencional. Virou paralímpico em 2014, por causa do avanço da doença, que o fez perder a visão.

 

Foto Marcelo Regua/MPIX
Foto Marcelo Regua/MPIX


Petrúcio Ferreira dos Santos, velocista classe T47 – Tem 18 anos, perdeu um braço aos 2 anos, numa máquina de moer capim. Sua velocidade no futsal chamou a atenção de um treinador, que o encaminhou para as pistas. Com apenas dois anos de carreira, conquistou o recorde mundial dos 200m, ouro nos 100m e 200m no Parapan de Toronto 2015, o Parasul-Americano do Chile, em 2014, nos 100m e nos 200m, e o recorde das Américas nos 100m.

Foto: Washington Alves/MPIX/CPB
Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

Lorena Salvatini Spoladore, saltadora em distância classe T11 – Tem 19 anos, perdeu a visão por causa de um glaucoma congênito. Aos 6 anos, estava cega. É medalha de prata no salto em distância no Mundial de Atletismo de Doha 2015 e ouro no salto
em distância no Mundial de Atletismo de Lyon 2013.

Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX
Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX


Mateus Evangelista Cardoso, velocista e saltador em distância classe T37 –
Tem 21 anos e sofre desde o nascimento de uma paralisia cerebral que prejudica os movimentos do lado direito de seu corpo. É o atual recordista mundial do salto em distância. Ganhou ouro nos 100m, 200m e no salto em distância no Parapan Toronto 2015 e também no Parapan de Jovens, em 2013.

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

 

Raissa Rocha Machado, velocista, lançadora de peso e de dardo classe F56 – Tem 19 anos. Com má-formação congênita, tem os movimentos limitados. Não consegue, por exemplo, esticar completamente as pernas. Foi prata no Mundial de Atletismo Doha-2015; ouro e prata nos 100m rasos e bronze no arremesso de peso no Parapan Jovem de 2013, na Argentina.

 

Foto: Divulgação/CPB
Foto: Divulgação/CPB

Guilherme Batista Silva, nadador da classe S13 – Tem 20 anos, nasceu com uma doença degenerativa rara, a stargardt, que afeta a visão. Seus pais só foram notar quando ele tinha 8 anos. Decidiram levar o menino ao médico porque ele passou a “colar” o rosto na tela para ver TV. Começou a nadar aos 13 anos com um professor especializado em alunos com baixa visão em Franca (SP). Ganhou ouro nos 100m peito e bronze nos 200m medley, 50m livre e 100m livre no Parapan Toronto 2015. E ouro nos 50m e 100m livre e nos 100m peito no Parapan Jovem 2013, no Brasil.

 


Comments

Uma resposta para “Veja quem pode estar no pódio no Rio 2016”

  1. Avatar de Brunno Carvalho
    Brunno Carvalho

    A dupla Marcelo Melo e Bruno Soares é uma das melhores do mundo. O ouro só não vem se os irmãos Bryan estiverem pelo caminho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.