Apesar de sempre apresentar um futebol “chato”, a Suíça entra em sua nona Copa do Mundo, confirmando a boa fase e regularidade dos últimos anos. Após marcar presença na Copa do Mundo de 1994 e da Eurocopa, em 1996, o futebol suíço decaiu e a vaga para a Copa do Mundo de 1998 não veio. Em 2001, Jakob Kuhn, que tinha muito prestígio na terra dos chocolates e dos relógios, foi chamado para colocar a Suíça novamente entre os grandes. [nggallery id=14278] As eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002 já estavam comprometidas, porém, dois anos depois, a classificação para a Eurocopa em Portugal, a segunda de sua história, provou que a decisão pelo técnico havia sido acertada. Confirmando a boa fase, os suíços também estiveram na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Fizeram mais: alcançaram as oitavas de final, depois de ótima campanha na primeira fase, na qual foram os primeiros colocados do grupo G, à frente da França, com duas vitórias e um empate. Apesar da derrota e da eliminação para a Ucrânia, nos pênaltis, o time suíço deixou o mundial sem tomar um gol sequer no tempo normal dos jogos e saiu de cabeça erguida.Mas, com a melhora de desempenho, vem a expectativa e, na Eurocopa de 2008, jogando em casa, a Suíça tinha a obrigação de desempenhar um bom papel. A decepcionante eliminação na primeira fase não segurou Kuhn, que tantas glórias tinha dado ao povo suíço. Às vésperas das eliminatórias para a África do Sul, a Federação Suíça resolveu apostar em um técnico que nunca havia dirigido uma seleção, mas tinha currículo vencedor por clubes. O alemão Ottmar Hitzfeld é um dos únicos técnicos a conquistar a Liga dos Campeões da Europa, título de clubes mais importante do continente, por duas equipes diferentes: Borussia Dortmund e Bayern de Munique. Após tantas glórias pelas equipes que passou, Hitzfeld resolveu testar sua capacidade em uma seleção.O sorteio não poderia ter sido melhor para a Suíça, que iria disputar a vaga do Grupo 2 das eliminatórias, junto com Grécia, Letônia, Israel, Moldávia e Luxemburgo. Mas o carimbo no passaporte para a África do Sul iria ser conquistado no gramado e, no início, a Suíça quase pôs tudo a perder. Na primeira partida, a equipe de Hitzfeld acendeu o sinal de alerta com um empate fora de casa contra Israel. No jogo seguinte, a situação se complicou de vez com a derrota na frente de seus torcedores para a inexpressiva seleção de Luxemburgo, por 2 a 1.Era preciso uma drástica mudança na forma de jogar. E ela veio. Nas cinco decisivas batalhas seguintes, foram cinco vitórias, incluindo dois triunfos sobre a Grécia que, no final, foram fundamentais para a classificação, já que a vantagem da Suíça na liderança foi de apenas um ponto sobre os gregos.Em 2001, quem começou a ser convocado e participou da ascensão suíça na última década, foi Alexander Frei. O atacante esteve nas Euros de 2004 e de 2008, na Copa do Mundo de 2006 e estará agora na África do Sul. Frei é o maior artilheiro da história do futebol suíço, com 40 gols, e continua sendo a esperança para a Suíça seguir evoluindo no futebol.

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