Tag: Biblioteca Maldita
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[85 de 100] O insustentável peso do ser, segundo Julio Cortázar
“Histórias de Cronópios e de Famas”, publicado em 1962, um ano antes de “O Jogo da Amarelinha” e importante livro do escritor argentino, é considerado sua obra mais surpreendente e insólita
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[84 de 100] O bizarro entre os vivos e os mortos, segundo Evelyn Waugh
“O Ente Querido”, de 1948, é um exemplo acabado de que o escritor inglês merece o título de maior satirista do século XX, com um humor peculiar, refinado e demolidor
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[83 de 100] O drama de apenas estar aqui, segundo Françoise Sagan
Publicado em 1954 e levado ao cinema quatro anos depois, “Bom Dia, Tristeza” surpreendeu a todos por sua trama madura e intensa, escrita por uma menina apenas de 19 anos
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[82 de 100] Um olhar satírico sobre o pessimismo, segundo Herman Melville
Último romance do autor de “Moby Dick”, “O Vigarista”, de 1857, foi redescoberto há pouco tempo como obra-prima ao fazer retrato intenso sobre as relações, de modo cínico e melancólico
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[81 de 100] A solitária e amarga ilusão da fama, segundo Jacqueline Susann
Fenômeno literário raro que persiste no tempo, “O Vale das Bolinhas”, de 1966, foi desdenhado pela crítica, escandalizou a América, vendeu 30 milhões de cópias e virou clássico da contracultura
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[80 de100] As inviabilidades do amor e da possessão, segundo Ernesto Sábato
Publicado em 1948, o curto e singular “O Túnel” explora as dificuldades de comunicação que criam impressões não verdadeiras, geram conflitos e levam a situações extremas
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[79 de 100] O espírito libertário dos livros, segundo B. Traven
O misterioso autor de “O Tesouro de Sierra Madre” deixou grandes romances, como o hoje pouco lembrado “O Barco da Morte”, publicado em única edição no Brasil na década de 1960
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[78 de 100] O amor obsessivo pelo homem, segundo Jean Genet
Escrito na prisão francesa de Fresnes, em 1942, “Nossa Senhora das Flores”, primeiro livro do escritor, foi considerado por Sartre um dos três mais importantes romances “medievais” de todos os tempos
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[76 de 100] Tudo que resta depois que a vida se vai, segundo Jeffrey Eugenides
Em seu ótimo romance de estreia, “Virgens Suicidas”, filmado por Sofia Copolla, escritor americano explora a perda da inocência e o conflito familiar em retrato de época inesquecível
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[75 de 100] Quando os vilões são como nós, segundo Patricia Highsmith
Em “O Amigo Americano”, escritora americana de romances policiais está na melhor forma com seu principal personagem, o amoral Tom Ripley, em sua terceira trama
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[74 de 100] As diabruras e as imprudências da juventude, segundo Jacques Cazotte
Guilhotinado em 1792, autor francês de “O Diabo Apaixonado” desafiou convenções religiosas com livros de temas sobrenaturais que fizeram dele um dos pais do realismo fantástico
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[73 de 100] Alegoria do psicodelismo tupiniquim, segundo José Agrippino de Paula
O cultuado romance “PanAmérica”, de 1967, é um liquidificador das tendências e dos movimentos mais vanguardistas da década de 1960, como a pop art americana, o cinema marginal e os happenings da contracultura
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[72 de 100] A relação entre os mortos e os vivos, segundo Juan Rulfo
Romance que consagrou a tradição latino-americana do realismo fantástico, a obra-prima “Pedro Páramo” induz o leitor a fazer uma profunda reflexão sobre a existência e o fim de tudo
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[71 de 100] A tênue linha entre a civilização e a barbárie, segundo William Golding
Um dos mais impressionantes livros já escritos sobre a natureza humana e seu comportamento social, lançado há 60 anos, “Senhor das Moscas” se mantém como uma leitura de grande impacto que beira o terror
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[70 de 100] A vida real pode ser fantástica, segundo Murilo Rubião
Perfeccionista, o escritor mineiro deixou apenas 50 narrativas curtas, publicadas entre 1947 e 1990, com destaque para “O Pirotécnico Zacarias”, que deu nome a seu livro mais popular